O que muda agora que a Anatel finalmente definiu as regras para a estréia da redes celulares 3G no país?
Num primeiro momento, quase nada. Principalmente para a maioria dos brasileiros que usa o celular eminentemente para falar.
Quando as redes entrarem efetivamente em operação e os novos aparelhos chegarem às lojas, ainda haverá poucos aplicativos para tirar proveito dessa nova velocidade no celular.
Inicialmente, o maior salto será dado por quem vai usar o 3G para acessar a banda larga sem fio no notebook. E é justamente onde a terceira geração briga diretamente com o WiMAX.
Só que o atraso da Anatel com a terceira geração não afeta apenas os usuários de celular propriamente ditos. Essa demora acabou colocando a telefonia móvel brasileira num descompasso ainda maior com o que já acontece lá fora. Um dos exemplos está nas aplicações de vídeo e de tevê por celular. Sem 3G e mais velocidade de transmissões, nada feito…
A falta de tecnologia 3G andou mexendo até com as exportações de celulares das fábricas brasileiras. O fato é que os produtos feitos aqui acabaram ficando tecnicamente defasados em outros países em que poderiam ser vendidos.
Agora que as regras para o 3G saíram, não custa perguntar à Anatel: como fica o WiMAX?