Onomástica

Bons tempos, aqueles, em que  Pelé se chamava Edson,  Tostão era Eduardo e Rivelino era Roberto Rivellino. Hoje, a onomástica é quase tão complicada como a informática: Iarley, Sidny, Wescley, Maicossuel, Alecsandro, Maicom & Cia. Ltda. brilham nos gramados para desespero dos que são obrigados a escrever seus nomes.

Daí a oportunidade de transcrever parte da lista que circula na internet, atribuída ao médico Maurício Garcia. Entre parênteses temos a presumível inspiração dos pais: Valdisnei (Walt Disney), Usnavi (U.S.Navy), Maiquel Géquiçom, Urinoldo Alequissandro, Tospericagerja (Tostão, Pelé, Rivelino, Carlos Alberto, Gerson, Jairzinho), Jean Claude Van Dame da Silva, Erripórter, Darkson Stick Nick da Silva, Harlei David Son, Letisgo (Let’s go), Heman Eduardo (he-man), Pir (Pierre), Ellen Geoáite (Ellen G. White), Eneaotil (não), Romixinaide (Romy Schneider), Madeinusa (Made in USA), Mikarraquinem (Mika Hakkinen), Michelângelo, Leidi Dai, João Lenão, Justdoit (da Nike?), Aga Esterna (H. Stern), Delicia Cremosa, Inri (Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum), Uiliam Bone (e Fátima Bernardes), Myqueimausi (Mickey Mouse), Miquetiçon (Mike Tyson), Patrick Itambé da Silva (Patrick Tambay), os irmãos Villejack Jeans e Cachemire Bouquet, Hotidogson, Milquesheiqueson, Brucili Benedito da Silva (Bruce Lee), Abias Corpus da Silva (“habeas corpus ad subjiciendum”, que tenhas o teu corpo para submetê-lo [à corte de Justiça]).

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Eduardo de Almeida Reis – Coluna Tiro Livre – 21/08/07

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